Queimada Grande é no
Barracuda !
Uma turma de amigos pescadores do Barracuda combinou
uma pescaria para a ilha da Queimada Grande, com
duração de 24 horas e o Beto, proprietário dos
barcos, nos convidou. O escolhido foi o Barracuda
Eco muito confortável e seguro.
Tudo cuidadosamente preparado no barco, tripulação
animada, pescadores empolgados, rumamos mar a
dentro. Tínhamos informações que durante aquela
semana o mar estava para Anchovas, Bicudas e
principalmente as Caranhas, que eram nosso alvo.
Foi uma navegação agradável, pois o Baiano, o mestre
do barco, é muito espirituoso e alegre e o Barata, o
marinheiro, muito atencioso ia preparando nosso
churrasco.
Chegando à “queimadona” a primeira providência a ser
tomada foi armar o espinhel, serviço esse que o
Barracuda disponibiliza, com mais de 50 anzóis e
1000 mts de comprimento, iscado com Cavalinha,
Parati e Lula. Por ser um procedimento que requer
experiência e habilidade foi realizado pela
tripulação, não permitindo o manuseio por nós
pescadores.
Começou a pescaria num clima de muita descontração e
brincadeiras e as primeiras Anchovas foram
aparecendo, e vieram as Caranhas e as Garoupas. E
nem imaginávamos o que viria pela frente!
Para realizar uma pescaria como essa, é fundamental
um barco confortável, limpo e com acomodações para
aquela soneca quando o cansaço vem. Possui 13
leitos, banheiro com chuveiro e uma cozinha bem
equipada com mesa para os pescadores comerem
sentados, além de um espaço de convés, que mesmo com
muito equipamento permite ao pescador movimentar-se
livremente.
Ao amanhecer, após um bom café da manhã, o pessoal
continuou pescando até a hora do almoço quando foi
servida uma caprichada refeição, cortesia do barco.
Quase no final da pescaria, ninguém se aguentava de
curiosidade para saber o que teria vindo no
espinhel. Quando a primeira Caranha apareceu (23
kg), foi a maior festa. O Baiano continuou puxando e
gritando que coisa grande vinha pela frente, e logo
apareceu um Cação Alequim (8 kg). Mas não tinha
chegado ao fim.
Foi quando o Barata avistou um intenso brilho no
fundo do mar; por instantes nossos olhos não
acreditavam no que viam: um enorme e maravilhoso
Cação Mangona de inacreditáveis 118 quilos.
Imaginem a festa nesse barco e o trabalho que
tivemos para imobilizá-lo e tirá-lo d’água. Voltamos
ao entardecer com aquele sentimento de dever
cumprido. Chegando ao porto exibimos com orgulho o
nosso grande troféu, que despertou muita curiosidade
de todos que passavam na rua.
Muito obrigado à turma tão bem organizada pelo líder
e amigo Wallace e conte comigo para as próximas
pescarias.
Matéria publicada por Nelson Rodrigues da revista
Pesca Aí
|